quinta-feira, 30 de maio de 2013

30º. Dia - Devocional – Aceitar ao Próximo - Parte 2 - Romanos 15

Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.
Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.
Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.
Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.
Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.
Para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus. 
Romanos 15:1-7


15:3 Os fortes não devem pensar que desistir de seus direitos individuais é sinal de fraqueza, porque até Cristo, o mais forte de todos, agiu dessa forma: desistiu de liberdades individuais em nome dos outros. Deveriam lembrar, também, que se Cristo pagou o preço da cruz por eles, eles também podem pagar o preço de se abster de liberdades individuais para edificar a fé de outras pessoas
15:4 As Escrituras a que Paulo se refere aqui são o Velho Testamento, que Paulo tem usado em todos esses versículos para justificar sua posição. Embora sua validade absoluta tenha acabado, ele ainda era a fonte usada pelos cristãos para entenderem a história da salvação e seu papel na era em que viviam, a igreja. Bom ânimo significa literalmente esperança. Os “fortes” deveriam lembrar que havia pouco tempo eles viviam no mundo sem Deus e sem esperança, mas agora possuíam esperança. Mas essa esperança não era apenas individual, mas compartilhada por todo o corpo (“tenhamos”)
14:5-6 Paulo explica que só por meio da união, de uma só voz, de um só coração, os cristãos poderiam glorificar ao Pai.
O que significa ter uma só voz? Será que Paulo acreditava que os cristãos fortes e fracos iriam um dia convergir a uma mesma opinião a respeito desses assuntos? Dificilmente. De qualquer forma, como podemos nós, seres humanos diferentes, termos a mesma opinião a respeito de tudo na vida?
O que Paulo quer ensinar é que, mesmo tendo entendimentos diferentes acerca de questões não 
essenciais, é possível privilegiar a união e, por meio da submissão mútua, ter uma só voz
Eu me submeto a você em algumas áreas, você se submete a mim em outras, nós cultivamos o respeito e a abertura para conversar sobre qualquer assunto e, no processo, somos influenciados uns pelos outros.
Não concordamos em tudo, mas aprendemos a apreciar as perspectivas diferentes uns dos outros e, em nome da união, seguimos em uma mesma direção
15:7 Tudo isso só se torna possível se aceitarmos uns aos outros como Cristo nos aceitou: se tivermos a paciência uns com os outros que Cristo teve para conosco, se tivermos o interesse pelos outros que Cristo teve para conosco, nos aceitando no estágio de vida e de maturidade em que estávamos e trabalhando em nossas vidas a partir dali.
A nossa facilidade em aceitar ou não nossos irmãos tem muito a ver com nossa personalidade
Há um tipo de pessoa, a culpada, para quem as coisas nunca estão boas o suficiente, mesmo quando estão – eu sou desse tipo.
Há outro tipo de pessoa, a desculpado, para quem as coisas estão sempre boas, mesmo quando não estão. O culpado tem dificuldade em se sentir aceito por Deus, em entender a graça, em viver em alegria. E para essas pessoas, é mais difícil aceitar os outrosPor isso, para que aceitemos uns aos outros, precisamos aprender a nos sentir aceitos por Deus.
Um Deus que é paciente e que nos deseja de volta ansiosamente mesmo quando pecamos e destruímos parte de nossa vida.
Devemos beber da aceitação de Deus para que consigamos passá-la a outras pessoas
Devemos matar todo tipo de atitudes críticas e abraçar as diferentes pessoas ao nosso redor, mesmo que não sejam parecidas conosco.
Porque essa união de pessoas diferentes que se submetem umas às outras glorifica o nome de Deus.
Isso me faz me lembrar de quando iam dois fariseus numa estrada cujo limite de velocidade era 120km/h. Certa hora, um deles se deu conta de que estavam a 130km/h, e decidiram que, para não correr o risco de violar as leis de trânsito, era melhor ir no máximo a 110km/h. Um tempo depois, decidiram ser mais conservadores ainda e ir no máximo a 100km/h. Numa última 
conversa ficou decidido que iriam a 70km/h, e não falariam mais nisso. Momentos depois, quando um carro os ultrapassou a 90km/h, puseram-se a gritar pelas janelas: seus infiéis, estão ultrapassando os limites de velocidade!
Somos tentados a cada instante a não aceitar o que não é igual a nós.
Alguns creem que passar por sinais vermelhos no meio da noite é desobedecer as autoridades, outros não.
Alguns acreditam que comer comida não saudável é pecar contra o corpo, o Templo do Espírito, outros não. Alguns irmãos têm menos tempo para se dedicar às atividades da igreja por causa de família, trabalho ou  estudo, e podem ser vistos por alguns que têm mais tempo como descomprometidos. Alguns são mais velhos e associam estilos mais tradicionais às coisas de Deus, outros são mais jovens e têm mais irreverência.
Cada um de nós precisa decidir, no coração, quais são nossas convicções, e decidir aceitar quem pensa diferente em assuntos periféricos.
Cada um de nós precisa decidir, no coração, os padrões que usaremos para decidir como usar nosso dinheiro – e ter em mente que nem todos usarão os mesmos padrões que nós. 
Precisamos decidir que tipos de filmes e seriados deveríamos, como cristãos, assistir – e ficar em paz com o fato de que nem todos chegarão às mesmas conclusões que nós.
Hoje estamos falando sobre aceitar as decisões e gostos individuais em áreas que não estão claramente definidas nas Escrituras.
Você tem aceitado seus irmãos e irmãs na fé?
Seus relacionamentos na igreja incluem pessoas diferentes de você? Em idades diferentes, níveis 
socioeconômicos diferentes, raças diferentes?
Uma das maneiras práticas como podemos aceitar uns aos outros é cumprimentando as pessoas
Um abraço caloroso comunica aceitação e faz as pessoas se sentirem aceitas por nós
Quero encorajar a todos a cumprimentar os irmãos de forma calorosa.
Se você vai abraçar ou beijar alguém do sexo oposto, lembre-se, porém, que o cumprimento deve ser santo. Vamos expressar o quanto somos importantes uns aos outros por meio de abraços afetuosos.
Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara, que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio. Por longo tempo a coisa foi em frente assim, a senhora 
chegando em casa com um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o vaso rachado tinha vergonha de seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer. Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser rachado, o vaso falou com a senhora durante o caminho: Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até sua casa. A velhinha sorriu. Você reparou que lindas flores existem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos 
pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu fosses como o outro vaso é, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.
Cada um de nós tem seu próprio defeito! Mas a graça de Deus é tão imensa que ele usa até nossos defeitos para coisas boas! Irmãos, visto que Deus nos aceitou, e nos usa como somos, vamos aceitar uns aos outros.

 No amor de Jesus...

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