segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Jejum e Oração 4º Dia - Para que serve o jejum e como jejuar - parte 2


Veja, o jejum lida com o pior tipo de incredulidade. Estou falando sobre aquele tipo que nos impede de fazer mais por Deus, colocando uma barreira invisível em nossas vidas que não sabemos como superar.

Você se lembra do que Jesus disse aos Seus discípulos em Mateus 17:19,20, quando eles Lhe perguntaram por que não puderam expulsar o demônio do menino lunático?
Então os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Por que não pudemos nós expulsá-lo? E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé...

Veja, a incredulidade a que Jesus se referiu não é do tipo maligno como dos Fariseus, que faz com que uma religião fique contra outra. Era um tipo de incredulidade que impedia as
pessoas de fazer mais pelo Reino de Deus – um tipo sutil que a pessoa nem sabe que tem até tentar fazer algo para Deus e não conseguir. Por que mais os discípulos teriam feito aquela pergunta para Jesus? Com certeza eles não teriam perguntado se já soubesse por que não conseguiram exorcizar aquele diabo!

Mas, graças a Deus, Jesus não apenas lhes respondeu o por quê, como também lhes explicou o que podiam fazer para se livrarem daquele tipo de incredulidade: Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela ORAÇÃO e pelo JEJUM. (v. 21)

Então, se a incredulidade é a causa principal por que aquele diabo não saiu do menino, podemos concluir que o jejum não tem nada a ver com Deus, mas tem TUDO a ver com o que devemos fazer para nos livrar de um tipo de incredulidade sutil em nós.
O jejum consegue mortificar as barreiras que nos impedem de receber de Deus. Ele lida com os problemas – nossa incapacidade de ter vitória em certas áreas de nossas vidas por causa da incredulidade que nos foi imposta pela carne.

Você já viu alguém passar por uma situação que parecia ficar cada vez pior? Talvez aquela pessoa parecesse estar orando a Deus com toda sua força; no entanto, as circunstâncias continuavam piorando até que essa pessoa finalmente disse com os olhos cheios de lágrimas, “Não entendo. Não sei por que não recebo esse livramento”.

Os sentimentos de impotência e desespero podem substituir o maior esforço de fé que alguém faz para mudar as coisas no natural. Mas, graças a Deus, o jejum consegue mortificar esses sentimentos negativos!

Por exemplo, os sentimentos negativos podem literalmente dominar alguém que vê seu amado morrer de alguma doença terminal, ou quando perde seu dinheiro com as condições econômicas ruins de seu país. Muitas vezes quem está nessa condição não diz nada em voz alta, mas interiormente, pensa, Por que, Deus? Eu pensei que estava crendo para receber meu livramento nessa situação. Não deu certo... Falhei”.

Estou falando da mesma coisa que Jesus disse em Mateus 17: o tipo de incredulidade que é tão sutil que não sabemos que a temos até sermos desafiados. E porque não sabemos da existência dessa incredulidade em nós, ficamos confusos quando usamos todas as “fórmulas da fé” e nada acontece! Quando vemos alguém que se posiciona nas promessas de Deus e confessa a Palavra, e no entanto, não vê nenhuma mudança em sua vida, geralmente dizemos, “Fique firme”. Contudo, na realidade nem sabemos o que dizer.

O diabo tenta nos programar com medo, preocupação, tormento e incredulidade, usando a carne como sua ferramenta. (Quando digo carne, estou falando da parte de nós que pode ser tentada pelo pecado e desistir.) A carne e o diabo acabam nos vencendo pelo cansaço, e seu programa psicológico diabólico começa a controlar nossas ações; passamos a planejar nossas vidas como se Deus não estivesse mais envolvido. Esse programa funciona como uma barreira inconsciente contra a fé, exaltando-se contra o conhecimento de Deus.

Suponhamos que esse programa demoníaco esteja operando quando um problema se levanta em nossas vidas, ou quando um ministro prega uma mensagem extraordinária sobre a fé que nos inspira. Talvez tentemos lutar contra o problema, ou fazer algo a mais para Deus. Logo descobrimos que aquele curto momento de inspiração não é suficiente para lutar contras anos de programação negativa.

 Mais uma vez, é aí que o jejum entra, pois ele consegue mortificar a programação negativa que nos aprisiona ao desencorajamento e derrota!

Por muito tempo em minha vida, pensei que o jejum funcionava, mas não sabia como. Naquela época, achava que era uma espécie de sacrifício pessoal que agradava a Deus, e eu queria agradá-Lo tanto, que até jejuava no Natal, o que significava que eu estava sacrificando o dobro! Mesmo não entendendo as vantagens do jejum, pude experimentar grandes vitórias, quando o poder de Deus de repente transformou situações impossíveis.

Quando você jejua, você literalmente corta o suprimento da carne, pois a comida é o seu desejo mais básico. Ao fazer isso, algo maravilhoso acontece. Seu espírito começa a se levantar sobre as barreiras da carne e as suas orações antigas são respondidas! Não é como se você tivesse jejuado o suficiente para mover Deus; não é Ele que precisa de mudança. Pelo contrário, você executou a posição que Deus declarou sobre sua carne: ela está MORTA, e não tem mais poder sobre você!

 No início desse ano, o Senhor enfatizou que não devemos deixar nada de lado. Não é surpresa, portanto, que a chave do jejum esteja entre as práticas que Ele quer que continuemos a usar. O tipo de avivamento a que Deus nos chamou – como nos Evangelhos e no livro de Atos – será alimentado pelo amor puro e infinito do nosso Pai. Acredite em mim quando digo que o nosso jejum de agora terá grande efeito no futuro.

Espero que esse ensino encoraje você a pensar em jejuar. Na medida em que você buscar o Senhor e estudar Sua Palavra, você verá que Ele o guiará em um jejum que, junto a oração e adoração, fará você andar mais próximo Dele – em um caminho onde você não só tem comunhão no amor Dele  por você, mas pelas pessoas, fazendo com que sejam  libertas, curadas e salvas.

Seu colaborador,
Dave Roberson

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